"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar na verdade não há..."

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO ESCOLAR


 A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO ESCOLAR PASSA A SER UM TÓPICO ESPECIAL DAS NOVAS DEMANDAS DE ATENDIMENTO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Acredito que Qualidade da Educação como um todo, seria a adoção e a garantia de políticas públicas e projetos escolares voltados para o enfrentamento de questões, causas ou soluções diagnosticadas pelas várias dimensões envolvidas nesse complexo destaque que vem sendo abordado o processo de ensino-aprendizagem e o gerenciamento das ações administrativas, financeiras e humanas das escolas, elementares à formação humana de qualquer indivíduo, esteja ele em qualquer condição de desenvolvimento de suas habilidades educacionais? Isso, sim, talvez seja nesse momento o maior entrave para a compreensão do “todo (qualidade)” “para todos”: a inclusão... inclusão com qualidade. Ou seria melhor, caros colegas, estarmos oferecendo uma inclusão da qualidade?

Mas, o que é qualidade para mim, para a minha escola, para meus servidores, para a minha comunidade, para o meu município, para meus gestores? Quanto a todos esses atores, individuais ou institucionais, é difícil afirmar o que seria “qualidade” para cada um deles. Cabe a cada um desses integrantes refletir, aperfeiçoar-se e participar dessa aproximação sugerida entre QUALIDADE e EDUCAÇÃO PÚBLICA.

Na construção de um conceito de Qualidade da Educação estou convencida de que precisamos, sobretudo, compreender a perspectiva polissêmica e as múltiplas significações destes termos (qualidade e educação) e identificar as condições, dimensões e fatores fundamentais do que seja Educação de Qualidade e, a partir desses diversos elementos, acreditar no desejo de disseminar saberes e conhecimentos ao exercício da cidadania, dado as novas demandas e exigências sociais, decorrentes de uma segurança das premissas básicas de uma aprendizagem mais significativa, apreendida da variedade de insumus considerados indispensáveis ao desenvolvimento das expectativas de aprendizagem.

Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente: uma dimensão extra-escolar

Plano Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente. 
"O plano cearense tem o mérito de envolver a participação da sociedade"

Mais uma vez é a vez da escola. Agora no foco do combate às piores formas de trabalho infantil. Educadores, conselheiros municipais de direitos da criança e do adolescente, técnicos das áreas de assistência social e saúde e vereadores vêm iniciando um despertar do Legislativo para a importante parcela de contribuição que este Poder tem a oferecer na priorização da prevenção e erradicação do trabalho infantil com realização de agendas política e social; promoção de ações de comunicação e mobilização social; criação, aperfeiçoamento e implementação de mecanismos de prevenção e erradicação; promoção e fortalecimento da família na perspectiva de sua emancipação e inclusão social; garantia de educação pública de qualidade para todas as crianças e os adolescentes; proteção da saúde de crianças e adolescentes contra a exposição aos riscos do trabalho; e fomento à geração de conhecimento sobre a realidade do trabalho infantil.

Seria esse mais um determinante extra-escolar: capacitar educadores de escolas públicas municipais e estaduais para desenvolver o Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Peteca) e formar atores do Sistema de Garantia de Direitos (SGD) para fortalecer as políticas públicas para crianças e adolescentes em todo o Estado.

Considera-se que "Com um público devidamente informado, teremos maior garantia de que o poder público torne realidade a absoluta prioridade que a Constituição Federal manda conferir às crianças e adolescentes", avalia o procurador do Trabalho, Antônio de Oliveira Lima, um dos organizadores do seminário. 

Atividades sócio-pedagógicas, esportivas, culturais e de lazer bem definidas nos eixos esporte, incentivo à escolaridade, inclusão digital, família e arte e cultura, possivelmente sejam ações sugestivas para o atendimento da faixa-etária de 7 a 17 anos, como forma de complementar as atividades escolares.

Fonte: Diário do Nordeste – Caderno: Regional / Plano Estadual 22/01/11