Acredito que Qualidade da Educação como um todo, seria a adoção e a garantia de políticas públicas e projetos escolares voltados para o enfrentamento de questões, causas ou soluções diagnosticadas pelas várias dimensões envolvidas nesse complexo destaque que vem sendo abordado o processo de ensino-aprendizagem e o gerenciamento das ações administrativas, financeiras e humanas das escolas, elementares à formação humana de qualquer indivíduo, esteja ele em qualquer condição de desenvolvimento de suas habilidades educacionais? Isso, sim, talvez seja nesse momento o maior entrave para a compreensão do “todo (qualidade)” “para todos”: a inclusão... inclusão com qualidade. Ou seria melhor, caros colegas, estarmos oferecendo uma inclusão da qualidade?
Mas, o que é qualidade para mim, para a minha escola, para meus servidores, para a minha comunidade, para o meu município, para meus gestores? Quanto a todos esses atores, individuais ou institucionais, é difícil afirmar o que seria “qualidade” para cada um deles. Cabe a cada um desses integrantes refletir, aperfeiçoar-se e participar dessa aproximação sugerida entre QUALIDADE e EDUCAÇÃO PÚBLICA.
Na construção de um conceito de Qualidade da Educação estou convencida de que precisamos, sobretudo, compreender a perspectiva polissêmica e as múltiplas significações destes termos (qualidade e educação) e identificar as condições, dimensões e fatores fundamentais do que seja Educação de Qualidade e, a partir desses diversos elementos, acreditar no desejo de disseminar saberes e conhecimentos ao exercício da cidadania, dado as novas demandas e exigências sociais, decorrentes de uma segurança das premissas básicas de uma aprendizagem mais significativa, apreendida da variedade de insumus considerados indispensáveis ao desenvolvimento das expectativas de aprendizagem.